três pessoas fazem anotações diante de uma lousa com a palavra compliance escrita no centro de uma mesa.

No mundo corporativo, essas duas palavras caminham juntas para garantir uma gestão de qualidade eficiente. E tem mais: já existe pós-graduação na área.

Se você é fã do ator Leonardo DiCaprio certamente já deve ter visto o filme “O Lobo de Wall Street”, que vai nos ajudar a diferenciar governança de compliance. O longa de 2013, inspirado numa história real, traz como personagem principal um ex-corretor da bolsa de valores que construiu um império usando métodos, digamos, nada éticos.

O protagonista perdeu o emprego durante a chamada crise “Black Monday” e, a partir disso, abriu sua empresa para negociar títulos que não estavam listados na bolsa. Ao encontrar uma brecha no sistema financeiro, ele ganhou milhões fomentando investimentos de pessoas que eram leigas no assunto. No final das contas, foi aberto um processo contra o empresário.

 

 

Como a governança corporativa foi mostrada nesse caso? 

Bem, antes de falar em compliance, primeiro precisamos entender o que é governança corporativa. Governança é o G da sigla ESG, que vem inundando o mundo corporativo e chama atenção para outros dois aspectos, a sustentabilidade ambiental (environment) e social.

Leia também: ESG: entenda o que é e sua importância para as empresas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), governança corporativa é um sistema formado por princípios, regras e estruturas pelas quais as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, e se estende a todos os stakeholders: sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos administrativos etc.

A governança é sustentada por cinco princípios básicos, que serão abordados a seguir.

 

Integridade 

Praticar e promover o aprimoramento da cultura ética, evitando conflitos de interesse e procurando manter a coerência entre discurso e ação, considerando todas as partes interessadas.

 

Transparência 

Como o nome já diz, toda empresa deve adotar práticas “transparentes”, ou seja, disponibilizar informações sobre a organização, sobretudo relacionadas ao seu desempenho econômico-financeiro.

 

Equidade 

Nada mais é do que o tratamento justo de sócios e de todas as partes interessadas, considerando seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.

 

Responsabilização (accountability) 

É um termo que só existe no inglês, mas pode ser traduzido como prestação de contas. Deve ser feita de forma clara, concisa e compreensível, entre outros aspectos. Para saber mais sobre accountability é só acessar aqui.

 

Sustentabilidade 

As empresas devem zelar pelo sistema e pelo meio ambiente, levando em consideração os diversos capitais (intelectual, financeiro, social, manufaturado, reputacional, humano, ambiental e social).

 

Qual a importância da governança corporativa?

Quando investidores estão de olho em uma empresa, eles consideram estes três fatores: ambientais, sociais e de governança. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), o G é mais importante deles e afeta diretamente o desempenho e o perfil de risco das corporações.

Ou seja, no filme do Leo, praticamente todos aqueles princípios citados anteriormente foram arruinados. No curso de pós-graduação em Gestão de Qualidade e Compliance da Uninter, você aprenderá a identificar cada uma dessas falhas. Falaremos mais sobre esse assunto no decorrer do post!

Inclusive, podemos citar outros exemplos no mundo real de quando o sistema de gestão de qualidade é ineficiente, como aqueles escândalos de fraude e corrupção que você já deve estar cansado de ver na mídia.

Não vamos entrar em detalhes neste texto, mas você pode ler este conteúdo aqui se quiser entender como é possível comprometer a governança corporativa.

 

E o compliance? O que é? 

Bem, o compliance pode ser visto como um mecanismo que assegura a governança corporativa. O termo é bem amplo, vem do verbo em inglês to comply que significa estar em conformidade com as leis, normas e regras.

Esse conceito começou a ganhar mais destaque no Brasil com a criação da Lei nº 12.846/2013, conhecida como Lei Anticorrupção, que é estendida a todos dos tipos de empresas, de pequeno a grande porte.

Na prática, o compliance representa ações de prevenção para que a empresa ou corporação não sofra sanções, e serve para fortalecer a integridade e a transparências das operações.

Para isso, as empresas costumam adotar um código de conduta e um canal denúncias, por onde podem ser relatados casos de assédio moral, fraude e até sugestões para as práticas sejam aprimoradas.

Leia também: Tendências de Mercado 2024: inteligência artificial, comportamento do consumidor e sustentabilidade.

 

Qual é a importância do compliance

Sabe quando alguém é vítima de uma ofensa e diz que sua reputação está ferida? As empresas também precisam manter uma reputação corporativa, que é justamente a percepção que as outras pessoas têm de uma marca.

Para sustentar uma imagem saudável em busca da excelência, é essencial, portanto, implementar um canal com o intuito de fazer a gestão e prevenção de riscos.

Na Uninter, por exemplo, existe a preocupação de garantir que os negócios sejam conduzidos de forma ética, por isso implementamos o programa de integridade em 2019. Afinal, manter a reputação é tudo para quem está há 27 anos ofertando ensino a distância de qualidade no Brasil e no exterior.

Quer saber como funciona o nosso programa de compliance? Acesse aqui e aproveite para dar uma olhadinha no vídeo abaixo, que traz um conteúdo esclarecedor sobre o tema.

 

 

Quais os elementos-chave do compliance

Para definir se uma empresa segue as boas práticas, basta observar, por exemplo, se ela mantém um ambiente saudável, se sua administração financeira é eficiente, se os colaboradores se relacionam amistosamente ou se a infraestrutura está adequada.

Esses são alguns passos que as empresas devem seguir:

  1. Estar em conformidade legal: a organização deve cumprir todas as leis e regulamentos, inclusive a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em 2018 e regula os processos de coleta, tratamento e armazenamento de dados.
  2. Cumprir políticas internas: também é preciso cumprir suas próprias políticas e procedimentos internos, como códigos de conduta e diretrizes éticas.
  3. Gerir riscos: o compliance envolve a identificação, a avaliação e a mitigação de riscos legais e regulatórios que possam afetar a organização.
  4. Realizar auditorias: é essencial realizar auditorias e monitoramentos contínuos para a manutenção da conformidade.

 

Faça uma especialização em compliance 

Depois de descobrir a diferença entre governança e compliance, agora vamos ao que interessa: a pós-graduação em Gestão da Qualidade e Compliance voltada a gestores, empreendedores ou profissionais que buscam se especializar na área de qualidade.

Diferenciais 

O curso busca associar a noção de qualidade à tomada de decisão gerencial e excelência nos processos. Seu programa inclui disciplinas como:

  • Práticas Anticorrupção;
  • Tecnologias Voltadas ao Compliance;
  • Ferramentas de Gestão.

Outra coisa bacana é que você tem a possibilidade de personalizar suas disciplinas eletivas e terminar o curso em 9 meses. Com o certificado em mãos, você estará apto a tomar decisões e acompanhar processos de qualidade nas organizações.

Ficou curioso para saber mais sobre o curso? É só acessar aqui!

 

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Até a próxima!