Acabou de começar a sua graduação e não faz ideia de como criar o seu currículo Lattes? Pode ficar tranquilo e tirar todas as dúvidas sobre o assunto aqui! 
 

Se não bastasse toda aquela ansiedade causada pelos primeiros meses da graduação, você já deve ter ouvido por aí sobre a importância do currículo Lattes e, provavelmente, já foi incentivado a criar o seu.  

 Assunto comum nas rodinhas de discussão acadêmica, ele é uma verdadeira unanimidade entre professores e estudantes que desejam agregar todas as suas produções científicas em um único lugar. E não há dúvidas: a plataforma Lattes, local onde todos os currículos estão, é a porta de entrada para o seu sucesso na área da pesquisa. 

Por isso, no post de hoje, resolvemos desvendar o assunto e, claro, dar boas dicas para você deixar o seu currículo Lattes bem completinho. Confira!  

 

Mas, afinal, o que é o currículo Lattes? 

O currículo Lattes nada mais é que um conjunto de informações referentes à produção científica de um pesquisador, organizadas em uma plataforma na internet. Nele, podemos inserir nossos artigos, livros, apresentações, participações em grupos de pesquisa, além de toda e qualquer atividade acadêmica que possa dar algum tipo de relevância ao perfil.  

O repositório é nacional e foi idealizado em 1999 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A padronização surgiu como uma forma de organizar as produções científicas de pesquisadores brasileiros e, principalmente, fazer com que o conhecimento fosse facilmente disseminado por meio da tecnologia em rede.  

 

Leia também: Carreira acadêmica: como planejar e seguir esse caminho? 

 

Desde então, a plataforma Lattes passa por atualizações e, trabalhando de forma intuitiva, torna o processo de cadastro e atualização muito simples.  

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VOCÊ SABIA? O nome da plataforma é uma homenagem ao curitibano César Lattes, físico que fundou o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e que foi indicado por sete vezes ao Nobel. Se você quer saber mais sobre a história dele, leia esta reportagem aqui
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Por que o Lattes é tão importante para a área acadêmica? 

 A essa altura você pode até se perguntar: “Tá, por que, então, eu não posso elaborar meu próprio currículo no Word ou  minhas informações em algum agregador de conteúdo na internet, assim como já acontece com os currículos convencionais? Simples: porque essa é uma padronização nacional.  

Ou seja, se você quer seguir uma carreira na área científica, não adianta procurar uma vaga, concorrer a uma bolsa de mestrado ou buscar um financiamento para sua pesquisa apenas com o seu curriculum vitae em mãos. Seu coordenador, professor, algum diretor ou cientista vai querer visualizar o seu Lattes — e ele precisa estar atualizado e conter todas as informações sobre a sua vida acadêmica. Aqui, quanto mais dados, melhor. Mas, fique tranquilo: a experiência vem com o tempo.  

 

Quem pode fazer um currículo Lattes? 

 Qualquer pessoa pode criar o seu currículo na plataforma Lattes —  inclusive estrangeiros. O que vai diferenciar um perfil do outro, claro, são os dados e atualizações inseridas. Portanto, o currículo Lattes é algo muito valioso para quem acabou de ingressar na área acadêmica e alimenta o desejo pela pesquisa — o que torna o famigerado formulário on-line tão popular (e necessário) em faculdades e universidades.  

 

Como me cadastrar na plataforma Lattes? 

Atualmente, o cadastro do currículo Lattes é realizado em seis etapas. O primeiro passo é acessar esta página. Aí, então, basta preencher os campos de cada um dos seguintes tópicos:  

 

  1. CADASTRAR-SE NO CURRÍCULO LATTES: nesta etapa, você cria o seu login e senha. Utilize o seu melhor e-mail e preste atenção na senha cadastrada para não se esquecer, ok?  
  2. INFORMAÇÃO PESSOAL: a seção, como o próprio nome sugere, solicita a inserção de dados como CPF, data de nascimento, nome dos pais, etc. Aqui, muita atenção também, porque, após salvar e enviar estes dados, você só conseguirá editá-los sob autorização da equipe operacional do CNPq. 
  3. ENDEREÇO E CONTATO: nesta etapa, você pode escolher se insere um endereço pessoal ou profissional. Se quiser colocar os dois, não tem problema. O importante é inserir as informações corretamente.  
  4. FORMAÇÃO ACADÊMICA: é, sem dúvida, um dos dados mais importantes. Não se esqueça de adicionar se você já concluiu uma etapa (como o ensino médio, por exemplo) ou se você está com algum tipo de curso em andamento (como algum tipo de graduação).  
  5. ATUAÇÃO PROFISSIONAL: não é uma seção obrigatória. Caso não tenha atuado profissionalmente na área da sua produção científica, passe para a próxima etapa.   
  6. ÁREA DE ATUAÇÃO: nessa etapa você insere o segmento no qual seus estudos estão “alocados”. Humanas? Exatas? Biológicas? Na seção, também há um espaço para você preencher com seu nível de suficiência em outros idiomas.  

 

Pronto, ao salvar as alterações, suas informações começam a aparecer na área de busca da plataforma em até 24 horas.  

 

Como atualizar o currículo Lattes? 

 Para atualizar o seu currículo na plataforma, é muito simples. Basta acessar a página inicial e clicar em “Atualizar currículo”, no menu localizado ao lado direito, fazer o seu login e entrar em seu painel.  

DICA! ⚠️ Pelo menos uma vez por mês, atualize o seu currículo. Não se esqueça de incluir uma foto mais sóbria e profissional também.  

 

Exemplos de currículos para se inspirar 

Para ajudar, separamos alguns exemplos de currículos Lattes que esbanjam organização e amor pela área acadêmica. Inspire-se e crie o seu perfil por lá!   

Lattes Atila Iamarino | Lattes Desiré Luciane Lima | Lattes Natalia Pasternak  

Quer mais dicas sobre como atualizar seu currículo Lattes?  

No último mês de junho, a Profª Dra. Desiré Lima ministrou um curso bem legal sobre o tema. É só dar o play!  

 

Agora que você está por dentro da plataforma e sabe mais sobre o currículo Lattes, tá na hora de aplicar todas as dicas e criar o seu cadastro, né? Vamos lá, reúna as suas informações e compartilhe o seu perfil aqui nos comentários!  

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VOCÊ SABIA?

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E viva a ciência!