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Nômades digitais e a nova realidade do mercado de trabalho
Carreira

Nômades digitais e a nova realidade do mercado de trabalho

Pandemia transformou a vida de muitos profissionais ao possibilitar o teletrabalho. Estudantes também tiveram de se adaptar ao novo cenário.

O isolamento social forçado pela pandemia não só transformou as dinâmicas de trabalho como as de ensino e aprendizagem. De um lado, estudantes da modalidade presencial, por exemplo, tiveram de se adaptar ao ensino a distância. Do outro, empregadores e trabalhadores se viram diante de um novo cenário: o trabalho remoto.

Pois então, mais de dois anos já se passaram desde o estopim da covid e, graças à tecnologia, muita gente não só permanece em home office como também percebeu que pode trabalhar sem lugar fixo. E essa realidade levou ao surgimento de uma nova classe de profissionais: os nômades digitais.

Nômades digitais? O que é isso?

Basicamente, o nomadismo digital está associado à liberdade de decidir onde e quando trabalhar. Portanto, o “bater ponto” foi ressignificado e, agora, o que importa mesmo é fazer suas entregas no prazo.

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Matéria do site CNN, que pode ser lida aqui, mostra que 35 milhões de pessoas ao redor do mundo aderiram ao teletrabalho durante a pandemia. E, segundo o Relatório Global de Tendências Migratórias 2022 da Fragomen, empresa especializada em migração, a tendência é que cerca de 1 bilhão de pessoas adotem esse estilo nômade até 2035.

Ou seja, você pode trabalhar para uma empresa e fixar residência no país que preferir ou puder morar. Bacana, hein! Tanto é que o Brasil já disponibiliza visto especial para estrangeiros e autorização de residência a imigrantes que decidem executar suas atividades laborais por aqui. No site do Ministério da Justiça e Segurança Pública, você confere mais informações.

E essa opção de escolher o local de trabalho permite entrar em contato com outras culturas, conhecer pessoas e lugares diferentes, aprimorar outras línguas, ou seja, expandir seus horizontes.

Trabalhar onde e quando quiser

Isso é muito mais que um simples benefício ofertado pelo trabalho/estudo remoto. Mas significa liberdade geográfica! Você está livre para fazer o seu horário, desde que cumpra a sua agenda.

Nesse sentido, a professora Virgínia Bastos Carneiro, da Escola de Gestão, Negócios e Comunicação da Uninter, comentou: “Não importa se estamos na mesma localidade em que nossa empresa ou faculdade, nas nossas casas ou de nossos amigos e familiares, nesta ou naquela cidade, no sítio ou na praia, no nosso país ou em qualquer lugar do mundo. Na prática, essa nova de opção de vida é um bom legado do momento pandêmico para nossa liberdade individual de escolha”.

Leia o artigo completo aqui.

Nômades digitais no Brasil

É claro que, para muitos profissionais e estudantes, adaptar as rotinas ao “novo normal” não é uma tarefa tão simples assim, como ter uma boa conexão de internet, ambiente tranquilo e, principalmente, disciplina para organizar as demandas de forma otimizada. Além disso, um dos principais aspectos que pesam é o custo de vida.

Outro ponto fundamental é o planejamento: já que trabalhar remotamente não é simplesmente pegar o notebook e se sentar à beira da praia. Afinal, você não está de férias!

Leia também: Qual o modelo de trabalho preferido pelos brasileiros

E é justamente sobre isso que trata o livro “Nômade Digital”, finalista do Prêmio Jabuti 2020 na categoria economia criativa. O autor, Matheus de Souza, tornou-se um expert no assunto desde 2017, quando decidiu abrir mão da residência fixa.

Em entrevista à Forbes, ele contou que sempre atuou na área de marketing, mas, quando propôs o trabalho remoto, seus gestores torceram o nariz.

Como essa experiência aconteceu numa era pré-pandêmica, Matheus decidiu trabalhar também como freelancer, para juntar um dinheirinho e realizar o sonho de se tornar um nômade digital.

 DICA DE LEITURA 

O livro “Nômade Digital” é um guia que mostra o passo a passo para quem está pensando em abandonar as quatro paredes do escritório e se aventurar pelo mundo. O livro desmistifica o estereótipo de que trabalhar remotamente é viver como um “mochileiro itinerante”.

Nesse caso, a profissão de Matheus permite essa flexibilidade. Por outro lado, existem muitas carreiras que exigem trabalho presencial. E sobre isso, o diretor executivo da Tesla Motors e CEO do Twitter, o bilionário Elon Musk, fez uma declaração polêmica, sugerindo que trabalhar remotamente seria “fingir serviço”.

A questão é que existem funções que se enquadram perfeitamente nessa modalidade, que, aliás, traz muitos benefícios e economia tanto para empresas quanto para funcionários.

Carreiras que combinam com o nomadismo

Se você é ativo no LinkedIn, já percebeu que muitas empresas aderiram de vez ao esquema de contrato de trabalho home office. Aliás, algumas vagas, que antes eram presenciais, foram totalmente adaptadas ao teletrabalho.

Veja só a lista com algumas funções que permitem o nomadismo digital:

1) Redatores e repórteres: basta um notebook e um celular na mão e muito conteúdo na cabeça para você atuar onde quiser. Jornalistas podem escrever até mesmo num café ou coworking. Não é mais necessário estar de corpo presente nas redações ou agências;

2) Social media: também é outra função que vem crescendo muito nos últimos anos e pode ser desempenhada remotamente;

3) Designer gráfico: basta um bom equipamento e conexão com a internet para desenvolver os mais diversos projetos e atender seus clientes de pijama;

4) Psicólogos e fonoaudiólogos: são profissionais que se viram obrigados a atender seus pacientes por meio das plataformas virtuais. Mesmo depois do relaxamento das medidas sanitárias, muitos deles perceberam que as sessões on-line funcionam e continuam atuando de forma remota;

5) Professores universitários: com a chegada dos cursos a distância, professores tiveram de se adaptar a essa nova realidade da profissão. Hoje, eles precisam conhecer programas de edição on-line e ter expertise para gravar e postar suas aulas.

Melhores cidades para nômades digitais no Brasil

Lembra do Matheus? Ele fez um ranking de suas cidades favoritas para viver como nômade digital ao redor do mundo. Você pode conferir aqui.

Mas e no Brasil? Quais são as cidades mais preparadas para receber os nômades digitais? Confira o ranking elaborado pelo site Melhores Destinos, que levou em conta critérios como velocidade de conexão com a internet e custo de vida:

1 – João Pessoa (PB)

2 – Aracaju (SE)

3 – Itacaré (BA)

4 – Belo Horizonte (MG)

5 – Pirenópolis (GO)

6 – Curitiba (PR)

7 – Vitória (ES)

8 – Florianópolis (SC)

9 – Rio de Janeiro (RJ)

10 – São Paulo (SP)

Quer se tornar um nômade digital?

Então, bora escolher o curso que vai permitir essa flexibilidade de atuar quando e onde quiser?

Na Uninter, você pode cursar a distância:

— Jornalismo

— Publicidade e Propaganda

— Tecnologia em Design Gráfico

— Pedagogia

e muito mais!

Quer saber detalhes sobre os cursos? Acesse uninter.com

Bem, agora que você já sabe quem são os nômades digitais, conte aqui nos comentários em qual cidade você gostaria de trabalhar?

Até o próximo post!

Com informações dos sites CNN, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Forbes, Amazon e Melhores Destinos.

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2 Comentários

  1. Eliseu hubel

    Eu gostaria Nomodes.

    1. Uninter
      Uninter

      Parece ser muito bacana, né?

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