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Dicas para inclusão de PcDs no ambiente de trabalho
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Dicas para inclusão de PcDs no ambiente de trabalho

Muito engana-se quem enxerga a acessibilidade somente pelo princípio de “ir e vir”, a palavra engloba também outros aspectos que precisam ser levados em conta por uma empresa.

Apesar de estar em vigor no Brasil há mais de 30 anos, a lei de obrigatoriedade de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ainda gera uma infinidade de dúvidas tanto para recrutadores quanto para profissionais que buscam trocar de emprego, recolocação ou aprimoramento profissional e, principalmente, saber sobre como exercer a acessibilidade na prática e em benefício de todos. Neste post, separamos algumas dicas de como realizar a inclusão de pessoas com deficiência no ambiente de trabalho.

A acessibilidade é para todos

Muito engana-se quem enxerga a acessibilidade somente pelo princípio de “ir e vir. A palavra engloba também outros aspectos que precisam ser levados em conta por uma empresa. Proporcionar a seus colaboradores um espaço com instalações acessíveis, por exemplo, não beneficia apenas colaboradores com mobilidade reduzida, e sim todos nós, pois evita acidentes laborais como quedas, escorregões entre outros ferimentos que podem levar ao afastamento do funcionário. Por isso, espaços com elevadores rampas, corrimão e solo plano facilitam o deslocamento de todos.

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Encare as diferenças com naturalidade

Apesar de clichê, vale a pena lembrar: ninguém gosta de ser visto com indiferença ou inferioridade. Então, não utilize termos capacitistas como “coitado”, “fingir demência”, “deu uma de joão sem braço”, “você está cego/surdo/mudo?”, “em terra de cego, quem tem um olho é rei”, entre outras expressões com termos ofensivos, além de palavras com término no diminutivo. Uma empresa deve buscar fomentar assuntos sobre inclusão que estimulem a gentileza, o respeito e o diálogo entre todos. Isso é fundamental para cultivar um clima organizacional saudável.

Talentos não têm estereótipo definido

Em processos de recrutamento, inúmeras são as estratégias para se encontrar a pessoa ideal para integrar equipes. “Algumas plataformas e sites nos ajudam na busca de profissionais com diferentes perfis e áreas de atuação. Assim, nós, recrutadores, podemos analisar e encontrar com maior agilidade pessoas de grande potencial”, destaca a equipe de Gestão de Pessoas da Uninter . Não é à toa que o termo Recursos Humanos não é mais tão utilizado em setores de recrutamento dentro das organizações. Hoje a nomenclatura adotada é Gestão de Pessoas, pois especialistas e estudiosos sobre talentos entenderam que, no final de todo o processo de admissão, o importante para o desempenho de atividades é o candidato demonstrar habilidades para a oportunidade oferecida, e não seu estereótipo. “O novo modelo de recrutamento e seleção adotado pelas empresas hoje, conhecido como recrutamento às cegas, é uma técnica que vem sendo mais utilizada e visa a valorização da diversidade. O recrutador recebe as informações funcionais dos candidatos sem evidenciar dados como gênero, idade, estado civil ou qualquer aspecto pessoal, levando apenas em consideração as qualificações e competências do candidato”, explicam os analistas de talentos da Uninter

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VOCÊ SABIA? PcD é a abreviação correta ao se referir a “Pessoa com Deficiência”, pois ao longo dos anos, entendeu-se que essa é uma maneira de englobar as diferentes deficiências de maneira geral. Uma das razões de “pessoa com necessidade especial” ter caído em desuso é por muitas vezes indicar que a pessoa tinha uma necessidade especial, sendo que isso nem sempre se aplica e gera, inclusive, constrangimentos e entendimentos inadequados.

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Quebrando o gelo

A maioria de pcds tende a ser mais introspectivo, principalmente em seus primeiros dias na nova função ou ambiente de trabalho. Isto se deve quase sempre pela adaptação ao espaço físico. Se perceber este desconforto, demonstre sua disposição para ajudar.

Por isso não esqueça: a próxima pessoa a integrar seu departamento, empresa ou virar seu colega de trabalho poderá ser diferente de você em múltiplos aspectos, e tudo bem. Se em algum momento bater aquela dúvida de como agir, informe-se, pesquise, ou se a pessoa estiver à vontade na situação, pergunte. Afinal, você pode reconhecer que não sabe, mas tem vontade de aprender. Chato mesmo é não tratar todos com respeito.

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