Ser um profissional formado em Gestão da Qualidade pode render boas oportunidades no mercado de trabalho. Então, chegou a hora de saber tudo sobre a área!
Você já espiou no dicionário o significado da palavra “qualidade”? Olha só:
qua-li-da-de (sf.)
Grau de perfeição, de precisão ou de conformidade a certo padrão.
Queridinha dos slogans e textos publicitários, “qualidade” é o tipo de palavra que traduz (ou que deveria traduzir) aquela satisfação por determinado produto ou serviço. Sim, o termo não é um adjetivo, mas ele é extremamente capaz de acionar sentimentos bons ou ruins dependendo do contexto. Vamos a um exemplo prático: você fez um pedido a uma pizzaria nova na cidade, porém todas as expectativas foram quebradas quando o prato chegou a sua casa. Massa crua e recheio no qual a validade mandou lembranças. Pela falta de padrão, você vai precisar de paciência para reclamar e pedir o dinheiro de volta. Além da fome não saciada, sua experiência e confiabilidade foram totalmente abaladas por essa situação desagradável. E o que era pra ser um momento em que a qualidade reinaria absoluta, tudo o que restou foi a frustração.
Percebeu como a qualidade é importante em nosso dia a dia e como pensar no processo é fundamental? Pois é. O conceito pode parecer algo muito pertinente na era dos deliveries, mas Edwards Deming, um dos grandes nomes da gestão da qualidade, já dizia isso ainda no século XX:
“Qualidade não vem da inspeção, mas da melhoria do processo de produção”.
Um verdadeiro mantra a ser entoado, né? Afinal, por que detectar falhas depois que elas já aconteceram quando podemos antever problemas antes mesmos que eles ocorram?
Por dentro da gestão da qualidade
Aqui vale fazer uma contextualização sobre o teórico que citamos há pouco: o professor e palestrante norte-americano Edwards Deming ficou amplamente conhecido por melhorar os processos produtivos dos Estados Unidos e do Japão durante a Segunda Guerra Mundial (sim, em uma guerra!). E seu trabalho causou tantas transformações no sistema produtivo do país asiático, especialmente, que a iniciativa ficou conhecida como “o milagre industrial japonês”.
Com o passar dos anos, Deming virou uma figura admirada na área de gestão da qualidade, tanto que até hoje suas visões sobre o assunto, frases e teorias ganham destaque na área corporativa e acadêmica.
Assim, desde o momento em que Deming explorou esses conceitos e fez com que a gestão de qualidade fosse encarada de modo importante e sério, diversas organizações e lideranças passaram a adotar diretrizes e, principalmente, priorizar e melhorar processos em todo e qualquer projeto/estratégia.
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Hoje, apesar de todos os ensinamentos de Deming terem se originado durante o século passado, os conceitos continuam sendo atemporais para gestores de qualidade que desejam controlar com sabedoria todos os processos organizacionais. Ou seja: desde a gestão de pessoal até o controle de dados financeiros, o principal objetivo da área é eliminar perdas, otimizar processos e gerenciar a lucratividade e os recursos disponíveis para garantir a conformidade do produto ou serviço.
Assim sendo, um gestor de qualidade é responsável por:
● Mapear processos
Momento em que o profissional precisa compreender os processos de modo global e identificar possíveis falhas, analisando o que melhorar.
● Usar as metodologias certas
A área de qualidade, assim como qualquer outra, possui métodos básicos já consagrados que são fundamentais na gestão dos processos. A exemplo podemos citar a matriz SWOT, que ajuda a definir as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças do negócio, e a ferramenta 5W2H, que é fundamental para organizar o planejamento das ações.
● Realizar melhorias
Depois de desenvolver as devidas metodologias e análises, o gestor de qualidade identifica o problema e realiza as mudanças de forma controlada e segura.
● Acompanhar os resultados
Após realizar as melhorias, é preciso acompanhar como a mudança vai se comportar ao longo dos dias. Se mesmo com a mudança há falhas, é preciso realizar novas avaliações e otimizações.
Tendo todos esses conhecimentos na manga, o gestor de qualidade pode atuar em diferentes segmentos (afinal, que organização não quer melhorar e evoluir, não é mesmo?): empresas de planejamento, indústrias, institutos e centros de pesquisa, instituições de ensino, órgãos públicos e muito mais.
E no fim do dia, quem ganha é o cliente, que fica mais satisfeito e fideliza a empresa, sem falar no impacto causado no trabalho de fornecedores, gestores e funcionários, que são diretamente afetados por esse controle organizacional. Afinal, quando a área de gestão de qualidade atua de forma eficiente, a quantidade de retrabalho, desperdícios e custos operacionais são extremamente reduzidos e, contrariamente, a produtividade só aumenta.
Sim, quero cursar Gestão da Qualidade!
Então, se você gosta de padronização, tem olhar analítico, gosta de organizar processos e ama fazer análises, a graduação em Gestão da Qualidade é pra você.
Na Uninter, por exemplo, o tecnólogo tem duração de dois anos. E por ser a distância, uma das grandes vantagens do curso é a possibilidade de estudar quando e onde quiser, com mensalidades que cabem no bolso. Na grade curricular, você terá noções aprofundadas sobre metrologia, vai aprender a mapear processos e realizar controle estatístico, por exemplo. Vale a pena dar uma espiada e até se inscrever aqui.
E o salário também pode ser um bom motivo para entrar de cabeça nessa área, viu? Segundo dados do portal Glassdoor, um gestor de qualidade ganha em torno de R$ 4.400,00. Mas atenção: esse valor varia de acordo com a região, empresa e experiência profissional.
Agora, aqui vai uma dica extra: acompanhe o Programa Meia Hora de Qualidade, no YouTube da Rádio Uninter e da Politécnica, toda quarta-feira, para saber mais sobre os processos e performance na área de gestão da qualidade.
E se você conhece alguém que gosta dessa área, aproveite para compartilhar este post.
Até mais!
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