Lá se vão quase dois anos desde que o “novo normal” se instaurou no Brasil e no mundo. Um novo vírus, denominado pela ciência como Coronavírus, rapidamente se espalhou por todo o globo e impôs à humanidade os maiores desafios da história.
Ainda sem muito conhecimento, autoridades sanitárias e políticas de todo o planeta começaram a se mobilizar para frear a sua disseminação e desenvolveram soluções econômicas para aliviar os impactos financeiros causados na vida das pessoas e empresas.
As grandes corporações rapidamente direcionaram seus funcionários para o teletrabalho e graças à ciência e à descoberta da vacina, chegamos na reta final de 2021, com a pandemia controlada e retomando vários encontros e atividades presenciais que ficaram ameaçadas durante esse período. No entanto, para além da disseminação do vírus e dos impactos econômicos, uma questão central na vida das pessoas vem tomando centralidade nas discussões acadêmicas e sociais. Como fica a saúde mental das pessoas após o isolamento social?
Para a psicóloga e professora da Uninter, Ana Escorsin, o isolamento social provocou a sensação de confinamento pela pouca autonomia de mobilidade, contribuindo com conflitos familiares, dificuldade nas relações sociais e, principalmente, na relação da pessoa consigo mesma.
“Há a impressão de se estar vulnerável, o que não é sinal de fraqueza. A vulnerabilidade é uma característica do ser humano, uma vez que incerteza, risco e exposição emocional estão presentes na vida de qualquer um”, esclarece a professora.
Quais a principais doenças da mente decorrentes do isolamento?
Para conhecer um pouco mais sobre as doenças da mente e ajudar a identificar se você ou algum conhecido está sofrendo de alguma síndrome mental, pedimos a ajuda da professora que elencou as principais enfermidades nessa área. Se liga só!
– Estresse: um conjunto de reações não específicas desencadeadas quando uma pessoa é exposta a um estímulo ameaçador. Ao chegar à fase de exaustão, pode alterar o mecanismo de adaptação promovendo esgotamento físico, mental, psicológico e o aparecimento de doenças mais graves.
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– Síndrome de Burnout: uma doença relacionada ao elevado e crônico estresse em relação ao trabalho. Está constituída de um conjunto de sintomas que afetam as condições físicas, mentais, emocionais e familiares, pode causar enfermidades graves.
– Ansiedade: refere-se à excitação no sistema orgânico, constituída por uma série de efeitos musculares como taquicardia e tremores, ligada a alguma situação ou experiência. Caracteriza-se por uma sensação de medo ou nervosismo, acarreta dificuldade de concentração, fadiga e insônia. Em estado mais grave, desenvolve-se síndrome do pânico.
– Depressão: caracterizada pela perda da autoestima, da motivação e da energia vital. Pode trazer à pessoa, a sensação de baixa possibilidade para alcançar objetivos pessoais e/ou profissionais, em razão de se sentir desorientada, triste e com vazio interior.
O que fazer?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 18 milhões de brasileiros sofrem de doenças da mente, antes mesmo da pandemia. Essa informação e muitas outras são demonstradas em uma matéria do Ministério da Saúde do Brasil, que você pode ler aqui.
Para a professora Escorsin, identificar que algo não vai bem é o primeiro passo. “Rever rotinas, prioridades, delegar responsabilidades e aprender a dizer “não” são as próximas ações. Procurar ajuda é fundamental, pois a saúde mental é a capacidade de a pessoa buscar ajuda quando se encontra diante de alguma dificuldade para lidar com as diferentes transformações que estão acontecendo em sua vida.” A psicóloga ainda reforça que conflitos, dilemas e perturbações são típicos do ser humano. “O cuidado com a saúde mental precisa fazer parte do cotidiano e da vida de qualquer pessoa”, reforça a especialistas.
Por isso, ao sentir “fadiga pandêmica” (novo termo utilizando pelos cientistas), não deixe de procurar um psicólogo para receber o tratamento adequado.
Necessidade de mais profissionais
Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), aproximadamente 300 milhões de pessoas sofrem com depressão por todo o planeta. Estima-se que menos da metade dessas pessoas recebam o devido tratamento, sendo que em países pobres, menos de 10% dos enfermos são tratados adequadamente. Dentre os motivos encontra-se o desconhecimento que se reflete em ignorância e preconceito, falta de recursos e muitas vezes em falta de profissionais qualificados. Neste sentido, fica evidente que é preciso formar mais psicólogos! Para mais informações sobre o assunto, clique aqui.
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