Nos últimos anos, o debate sobre a preservação do meio ambiente e a adoção de práticas mais sustentáveis na forma como produzimos e consumimos cresceu consideravelmente, não é mesmo? Esse cenário permitiu que a profissão do gestor ambiental alcançasse uma posição de extrema relevância no mercado de trabalho.
O curso de Gestão Ambiental oferece as ferramentas e os conhecimentos necessários para a formação de um profissional que atue eficientemente na gestão dos recursos naturais e dos processos produtivos de empresas, governos e ONGs.
Se você ainda não tem certeza sobre o papel que pode exercer ao optar pela graduação e as principais características do curso, acompanhe este post e fique por dentro!
Como é o curso de Gestão Ambiental?
Essa graduação se encontra no campo das ciências sociais aplicadas e é voltada para pessoas que buscam aliar o pensamento sustentável à sua aplicabilidade nos setores produtivos da sociedade. Ela oferece aos alunos disciplinas teóricas, necessárias para o embasamento dos projetos que serão criados, mas foca em uma formação voltada para a prática. Mas como isso acontece?
Com o mínimo de dois anos e máximo de quatro, o estudante faz 26 disciplinas e tem o total de 1824 horas de aula na modalidade de ensino a distância (EAD), com alguns momentos presenciais — como as avaliações. A grade curricular do curso, que é tecnólogo, abriga matérias que vão de “Acidentes Ambientais e Planos de Contingência” à “Gestão Ambiental Urbana”. E não é só isso.
A partir de materiais didáticos de ponta e aulas interativas com professores que têm experiência no mercado de trabalho, o aluno terá uma perspectiva ampliada sobre a verdadeira necessidade do universo corporativo e o seu papel para reduzir essa carência.
O curso de Gestão Ambiental da Uninter, especificamente, é credenciado em três conselhos regulamentadores: o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), o Conselho Regional de Química (CRQ) e o Conselho de Administração (CA).
Quais são as matérias estudadas?
“A formação da Uninter oferece uma grade bem atual, pensada na problemática que a gente vive hoje. Quem se forma tem a possibilidade de atuar por meio da gestão em diferentes setores do meio ambiente, desde a parte de resíduos sólidos à de recuperação de áreas degradadas”, explicou Rodrigo Silva, coordenador do curso.
Segundo ele, o objetivo é fazer com que você tenha uma visão ampla da profissão, para, depois, focar na área de sua escolha. Isso faz com que receba o diploma já preparado e com o direcionamento certo para se inserir no mercado de trabalho.
As disciplinas são divididas em seis módulos:
· Fundamentos em Meio Ambiente;
· Gestão de Recursos;
· Gestão Urbana;
· Impactos Ambientais;
· Empresarial;
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· Gestão de Projetos Ambientais.
Quais são as possíveis áreas de atuação?
Cada vez mais se tem chamado atenção para o fato de que os recursos do nosso planeta são finitos e, por conta disso, as práticas extrativistas predatórias precisam ter cada vez menos espaço na sociedade. Atualmente, existem diversos acordos nacionais e internacionais que estabelecem parâmetros de sustentabilidade para organizações privadas, públicas e não governamentais.
Em conjunto com outros profissionais, é papel do gestor ambiental arquitetar projetos de gestão dos recursos naturais que levem em consideração fatores econômicos e, principalmente, socioambientais. De acordo com o coordenador do curso, os consumidores estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das empresas na hora de escolher um produto.
“Em apenas um clique, é possível descobrir se aquela companhia cometeu algum crime ambiental, se está respondendo na justiça por alguma questão trabalhista ou socioambiental. Isso pode trazer prejuízos para as organizações. Daí surge a necessidade de adequação e o profissional que fez o curso de Gestão Ambiental desempenha esse papel”, explicou Rodrigo. Ele pode atuar em quatro esferas.
Primeiro setor
O primeiro setor é o governo. O gestor ambiental pode atuar em instituições públicas como secretarias de meio ambiente, órgãos ambientais de fiscalização etc. Esse profissional trabalhará na criação de políticas públicas, práticas e programas que reforcem a noção do uso sustentável dos recursos naturais.
Segundo setor
O segundo setor é o segmento das iniciativas privadas. A esfera empresarial, justamente por conta da necessidade de se manter dentro das normas ambientais, abraça muito mais a gestão ambiental.
No caso das multinacionais, é essencial adequar-se ao que os acordos internacionais exigem. Portanto, configuram um mercado certo para quem é da área. As empresas nacionais também têm acompanhado essa tendência, já que passou a ser uma exigência do mercado.
O profissional pode atuar na área de certificação; na área de implementação de sistemas de gestão ambiental, a famosa ISO 14000; na área de auditoria ambiental; realizando estudos de impacto; promovendo a educação ambiental etc.
Terceiro setor
O terceiro setor é o das organizações não governamentais (ONGs) sem fins lucrativos, isto é, das ONGs e das Organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips). Nelas, o gestor ambiental pode agir como propulsor da educação ambiental e, também, atuar em organizações que têm como causa principal a luta de preservação do meio ambiente, a partir da fiscalização, da criação de planos de ação etc.
Setor 2.5
Você já ouviu falar sobre o setor 2.5? De acordo com Rodrigo, ele vem surgindo ao longo dos últimos 5 anos e tem esse nome porque é o intermediário entre o segundo e o terceiro setores. Os chamados negócios sociais têm como objetivo unir a ideia das organizações não governamentais, que têm como propósito alguma causa social — nesse caso, socioambiental — a algum tipo de lucratividade.
“O setor 2.5 está em franca ascensão, porque passamos por uma crise financeira nos últimos anos, e o pensamento empreendedor ganhou novas proporções. Atrelar esse espírito à intenção de ajudar uma causa socioambiental positiva é um caminho bastante promissor e esse mercado está aberto e precisa do gestor ambiental”, conta o coordenador.
O que mais você precisa saber?
O curso de Gestão Ambiental prepara o aluno para o que há de mais atual no mercado. A prática perpassa todos os momentos da graduação, seja por meio de visitas técnicas, palestras ou estágios, extremamente necessários. Rodrigo avalia que esse é um ponto diferencial no início da carreira de um gestor ambiental.
O Grupo Uninter tem parceria firmada com o Centro Integrado de Empresas e Escola (CIEE), por exemplo, o que garante oportunidades de estágio com possibilidade de contratação. Além disso, o credenciamento em três conselhos regulamentadores — Crea, CRQ e CA — proporciona ao aluno recém-formado a possibilidade de se filiar a eles. Esse é um diferencial e tanto para quem está entrando no mercado de trabalho!
O curso de Gestão Ambiental, além de necessário, representa uma das profissões do futuro. É responsabilidade desse profissional certificar-se de que as grandes corporações, os governos e outras organizações estão cumprindo seu papel na preservação dos recursos naturais que possuímos.
Então, se você é uma pessoa engajada, que se interessa pela temática da sustentabilidade e acha que tem capacidade de gerir projetos, esse curso pode ser para você!
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