A qualidade de vida dentro do ambiente corporativo gera muitas discussões, já percebeu? Mas o que fazer para tornar o bem-estar no trabalho uma prioridade?
Você já deve ter notado que o termo “burnout” está ganhando cada vez mais espaço nos noticiários, não é? E se não convive com o problema, provavelmente conhece alguém próximo que já foi diagnosticado clinicamente.
A síndrome de burnout, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. Catalogada na Classificação Internacional de Doenças (CID) desde janeiro deste ano como uma doença ocupacional, o problema de saúde mental passou a gerar grandes discussões sobre a importância da qualidade de vida dentro do ambiente corporativo.
Afinal, se antes era absolutamente “normal” substituir hobbies por demandas urgentes, hoje, tanto empresas quanto colaboradores estão fazendo o caminho inverso, procurando formas de equilibrar vida pessoal e profissional e, principalmente, evitando situações desgastantes e estressantes que possam ser um gatilho para o desenvolvimento do burnout e/ou outras síndromes.
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Então, o que fazer para priorizar o bem-estar no trabalho?
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e Grupo LMT — Loyalty & Trade Management, mais da metade dos brasileiros estão insatisfeitos com o seu trabalho e 64% gostariam de mudar de área. Você, por exemplo, pode fazer parte dessa estatística, mas que tal adotar algumas estratégias para se sentir melhor dentro do ambiente corporativo? Confira!
Faça pausas e hidrate-se
Passar 6, 8 e até 12 horas trabalhando exige muito do nosso corpo e da nossa mente, portanto, programe-se para fazer breves pausas estratégicas para respirar, alongar-se e colocar as ideias no lugar.
Priorize a organização
A gente nem precisa de uma pesquisa científica para constatar que desorganização deixa qualquer pessoa estressada, não é? E no ambiente de trabalho não é diferente. Por isso, faça o possível para deixar a sua estação de atividades organizada, ou seja, com tudo o que você precisa à mão.
Melhore a postura
Quem trabalha sentado, principalmente, sente na pele (e na coluna) os efeitos causados pela má postura. Além de diminuir nosso rendimento, o problema pode causar desde dores musculares a doenças que resultam no afastamento ocupacional. Para resolver isso, preste atenção no seu corpo e regule ergonomicamente a sua estação de trabalho (tanto mesa quanto cadeira).
Foco acima de tudo
Querer abraçar o mundo nunca foi e nunca será a melhor solução para nada — nem mesmo no ambiente corporativo. Além de gerar estresse, o peso de carregar tantas demandas nas costas vai gerar desgaste, cansaço e aquela frustração de, inevitavelmente, não conseguir resolver tudo o tempo todo. Portanto, a palavra de ordem aqui é foco. Sempre que possível, defina suas prioridades e conclua uma tarefa por vez.
Depois do expediente, desligue-se
Quem nunca deitou a cabeça no travesseiro e, do nada, começou a pensar nas tarefas corporativas pendentes? Pois é. Isso é um comportamento bem comum, mas não deveria ser. Afinal, é extremamente importante que a gente “desligue” a chave “trabalho” e acione o “descanso” quando não estamos mais no ambiente profissional.
Se pensar em trabalho tem sido algo mais forte que você, tente criar válvulas de escape para desopilar o cérebro. Vale fazer algum tipo de atividade física, realizar trabalhos manuais, assistir um filme ou mesmo estar em boas companhias.
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Nem tudo depende do colaborador, é claro
A essa altura, você já percebeu que manter a qualidade de vida no trabalho é uma via de mão dupla. De um lado temos o colaborador, que consegue criar um ambiente de trabalho mais saudável mudando alguns hábitos; do outro, temos a empresa, que precisa desenvolver ações de acolhida e empatia.
Ok, as organizações têm muito a evoluir ainda, mas o movimento que coloca a qualidade de vida no centro de debate é cada vez maior — tudo para que os times se sintam mais motivados e a empresa apresente diferenciais que seus concorrentes não oferecem aos seus funcionários.
Sim, visto como um diferencial competitivo, as ações em prol do bem-estar no trabalho apresentam muitos benefícios para ambos os lados e, a longo prazo, significa redução de custos de saúde e aumento da produtividade. Mas o que as empresas podem fazer desde já? Confira:
Falar sobre saúde mental
Até pouco tempo atrás, falar sobre saúde mental era um tabu. Problemas como depressão, ansiedade e até burnout, como falamos no início do post, não eram pauta na TV ou na internet. Ninguém comentava — e quando comentava, era para criticar e colocar todas essas doenças em dúvida.
Hoje, muitas empresas já são aliadas a essas pautas e desenvolvem ações/programas focados em saúde mental, dando suporte ao colaborador, além de deixar claro o quanto a organização se importa com essas questões.
Promover o bem-estar de todas as formas
Bem-estar no trabalho é muito mais que uma cadeira confortável. Hoje em dia, os times querem (e merecem) salários justos, oportunidades de crescimento, promoção de atividades que priorizam a qualidade de vida, além de incentivos para se alimentar melhor, tirar férias e praticar atividades físicas.
Zelar pelo clima organizacional
O clima organizacional de uma empresa tem o poder de motivar ou desmotivar equipes inteiras. Dessa forma, gestores e coordenadores precisam estar atentos aos times, observando de perto qualquer tipo de incômodo ou animosidade.
Eleger lideranças humanizadas
Um bom ambiente de trabalho se constrói com lideranças que engajam seus times de diferentes formas. Mais do que gerir e buscar resultados, um bom líder está atento aos problemas de seus subordinados, ouve o que eles têm a dizer e, principalmente, trabalha a empatia e o respeito de forma constante.
Viu só? Manter o bem-estar no trabalho é superimportante, pois, além de influir nos resultados da organização, um time saudável é sinônimo de motivação e satisfação. Agora, conte aqui nos comentários o que você acha do tema e o que faz para melhorar a qualidade da sua vida profissional. Queremos saber tudo!
