As tendências da “moda” se perpetuarão ou teremos novidades ainda maiores em alguns anos?
Há muito tempo que não existiam tendências tão claras e cases de sucesso tão exaltados no futebol brasileiro quanto os vividos recentemente. Flamengo e Palmeiras se tornaram exemplo por títulos, campanhas maravilhosas em campeonatos dificílimos e, principalmente, por gestões que explicam esse desprendimento do pelotão geral do nosso futebol e uma mudança exponencial de patamar.
Apesar de o trabalho não ter começado agora, os resultados dentro de campo são recentes. O planejamento para chegar ao sucesso, em alguns casos, teve início tortuoso e exigência de tempo, como aconteceu com o Flamengo, por exemplo.
O rubro-negro carioca se tornou uma potência financeira nunca vista na América do Sul, ao ponto de realizar contratações multimilionárias. Seis das 10 mais onerosas contratações da história do futebol brasileiro pertencem ao clube, tendo realizado todas as três primeiras da lista: Arrascaeta (R$ 63,7 milhões), Gabriel Barbosa (R$ 78,6 milhões) e Pedro (R$ 87 milhões).
Para chegar a esse patamar, o Flamengo investiu na profissionalização de sua gestão, o que não deu o resultado imediato dentro de campo, mas fez com que o clube chegasse ao elevadíssimo nível dos dias atuais. Para se ter uma ideia, o mandato que começou com esse trabalho foi o do presidente Eduardo Bandeira de Mello, aportado por uma equipe que continha Eduardo Baptista (ex-presidente da SKY), Rodolfo Landin (atual presidente do clube e experiente executivo do setor petrolífero) e Wallin Vasconcelos (ex-executivo do BNDES), que fora escolhido inicialmente para ser o presidente, mas teve a vaga impugnada dando lugar a Bandeira. Isso tudo em 2013, seis anos antes de uma das temporadas mais avassaladoras de um clube na história do nosso país.
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Um ano depois do começo da reestruturação do Flamengo, aconteceu a do Palmeiras, em 2014, no ano de seu centenário e temporada em que quase foi rebaixado. A mudança de chave aconteceu com o presidente Paulo Nobre, que injetou uma quantidade substancial de dinheiro do próprio bolso, com a promessa de, assim como na equipe carioca, uma profissionalização da estrutura de gestão da equipe.
Em 2015, Nobre fechou com a Crefisa para ser patrocinadora do clube, período que também coincidiu com a inauguração de seu próprio estádio (Allianz Park), o que garantiu um aporte financeiro volumoso o suficiente para pagar dívidas e investir pesado no elenco para vencer Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e duas Copas Libertadores da América em anos subsequentes. Mas isso tudo só aconteceu com a austeridade financeira implementada em anos anteriores, o que possibilitou um investimento em estrutura e profissionais em diversos setores.
Os resultados fizeram com que os demais times abrissem os olhos para reestruturações, mas vários não teriam como conseguir a receita necessária em um prazo curto, assim surgiu a necessidade das Sociedades Anônimas do Futebol, as SAFs. Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a lei permite que clubes de futebol se tornem empresas, podendo vender suas ações e ter “donos” com experiência empresarial e grande poder de investimento.
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Três grandes clubes estão no novo esquema: Cruzeiro, Botafogo e Vasco da Gama. Em comum, eles têm o fato de viverem as maiores crises financeiras de sua história, sendo o primeiro e o terceiro, também, a maior crise futebolística, estando na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, sem conseguir o acesso.
Tendências vêm e vão em nosso futebol, sejam elas para se tornar um gigante ou apenas para se manter respirando. Veremos muito time “quebrando”, tornando-se milionário, multicampeão e referência, o que pode acontecer com a contratação de um treinador português, ou com um torcedor bilionário pagando as dívidas, mas um ponto tem a obrigação de ser levado para a posteridade: a necessidade de profissionalização do nosso futebol.
As dívidas milionárias de hoje, geralmente, são frutos de gestores mal-intencionados. A forma de equacionar é fazendo exatamente o oposto.
O momento é de pegar exemplos e investir nos profissionais responsáveis pela gestão do clube. Cada time com o que tiver ao seu alcance financeiro. Se cada administração se livrar do engessamento histórico que os governantes de futebol implementaram no Brasil e começar a reestruturação de maneira técnica, o futuro do futebol brasileiro pode e deve almejar resultados excepcionais, agora em escala geral.
União Brasil – Portugal
Um ponto em comum dos casos de sucesso de Flamengo e Palmeiras é o intercâmbio de técnicos portugueses, que garantiram dentro de campo os resultados esperados com tamanha organização da diretoria. Com uma cultura de aplicação e comprometimento diferenciados, os profissionais vindos do país europeu mostraram a diferença de patamar do que era implementado aqui no Brasil.
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